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Ciência

O precioso «Esmalte Dentário»

No seguimento do que aqui escrevi há dias, e prometendo dar-vos no futuro alguns factos curiosos e soluções simples para manterem a vossa boca saudável e uns dentes bonitos, torna-se necessário, antes de mais, falar um pouco sobre os mesmos.

Talvez já saibam como é constituído um dente, não vos vou aborrecer com isso.

Vamos apenas olhar para a camada exterior, para o revestimento do dente, o esmalte: É uma camada finíssima, com cerca de meio a um milímetro (isso mesmo: 0,5 a 1 mm) e que é a substância mais dura que existe no corpo humano, mais dura que os próprios ossos.

De tal maneira duro que, fisicamente, só o conseguimos cortar com diamante!

E agora vem a questão: assim sendo, porque é que os dentes se estragam, ou como se diz vulgarmente, apodrecem?

Reparem que, dois parágrafos acima, e de propósito, utilizei o termo fisicamente

Na realidade, a destruição do esmalte deve-se a um processo químico, algo complexo, mas que vou tentar explicar de uma forma mais simples: Das muitas bactérias que vivem normalmente na nossa boca, principalmente uma (Streptococcus mutans), transformam os Hidratos de Carbono que ingerimos, sendo o produto final um ácido.

Ora, se colocarmos um ácido, como por exemplo o vinagre, numa superfície como a mármore, o que acham que vai acontecer? Como devem imaginar, a pobre mármore vai ser corroída, exatamente como o esmalte dentário … (Sugiro que em caso de dúvida, perguntem aos vossos professores de Ciências ou de Química)

Mas, então… o que fazer?

Eliminamos as bactérias?

Deixamos de ingerir hidratos de carbono?

Tal não é possível, meus amigos!

No entanto, podemos fazer outras coisas, até bastante simples, para proteger o precioso esmalte!

Vão pensando nisso e da próxima vez, falarei sobre o que podemos fazer.

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