Infelizmente, as doenças oncológicas são cada vez mais frequentes devido aos nossos hábitos do dia a dia.
Os termos “doença oncológica”, “tumor”, “carcinoma”, “cancro” e “neoplasia” são formas diferentes de falar de uma doença grave, com tratamentos difíceis e muitas vezes sem cura, como no caso do cancro do pâncreas.
Umas das neoplasias mais graves é de fato o cancro do pâncreas, uma vez que apresenta sintomas pouco específicos, tais como náuseas, emagrecimento, diarreia, dor abdominal, dor na coluna dorso-lombar, icterícia, depressão e mais raramente trombose venosa e o aparecimento súbito de diabetes.
O diagnóstico é efetuado geralmente pelo médico de família após a realização pelo doente de análises ao sangue, ecografia abdominal, tomografia (TAC) e ainda biópsias.
O cancro do pâncreas afeta ambos os sexos em igual proporção sendo mais frequente em cerca de 12% nas pessoas obesas.
Também é mais frequente nos doentes diabéticos, em indivíduos com idades superiores a 45 anos de idade, com história familiar de carcinoma do pâncreas e de outros tumores malignos, ainda em indivíduos alcoólicos, com doenças inflamatórias gastro intestinais ou com doenças da boca.
É uma doença muito grave pois cria metástases (espalha-se) frequentemente.
Sabe-se que apenas cerca de 20-25% destes tumores são operáveis o que faz com que a taxa de sobrevivência destas pessoas seja muito baixa. A quimioterapia e a radioterapia são os tratamentos mais frequentes no cancro do pâncreas.
Por fim, devemos lembrar que o tumor pancreático tem vindo a aumentar em ambos os sexos e por tal motivo, alguns cuidados como a prática de exercício físico e a manutenção de bons hábitos alimentares (como por exemplo, a redução no consumo de fritos e de álcool) são fundamentais, uma vez que reduzem os riscos de termos essa doença, porque ajudam a evitar a obesidade e a diabetes, que costumam “acompanhar” este tipo de cancro.