O Geocentrismo e o Heliocentrismo são duas teorias/modelos de representação do Universo.
O Geocentrismo afirma que a Terra está fixa no Universo e os planetas e os astros giram à sua volta. Era muito usada antigamente para justificar como aconteciam os fenômenos celestes, mas, desde os tempos de Nicolau Copérnico não é mais considerada válida, tendo sido substituída pelo Heliocentrismo, que afirma que a Terra gira em volta do Sol e de si mesma. Atualmente, esta é a teoria aceite pelos cientistas para entender o Planeta Terra.
Apesar do que pensam os cientistas, surgiu na internet um movimento conhecido por “Terraplanismo“, que tenta recuperar o pensamento que foi absoluto até o século VI a,C. e que defende o modelo da “Terra plana”, que como é óbvio, apresenta incorreções.
Por exemplo, como é que se justificaria a existência das estações do ano e dos dias e noites se a Terra fosse plana e fixa?
Se considerarmos a Terra redonda e em movimento, a explicação é bem simples, pois basta pensarmos no movimento de translação da Terra em torno do Sol e na inclinação do nosso Planeta para entendermos que umas partes do nosso Planeta estão mais expostas ao Sol do que outras, o que faz com que umas partes sejam mais quentes do que as outras.
Como essas zonas mais expostas variam conforme o tempo passa (em função do movimento da Terra em torno do Sol), isso provoca o aparecimento das estações do ano e as suas mudanças ao longo do tempo. Se considerarmos, no entanto, que a Terra é plana e que é o Sol a girar em torno da Terra, a variação das estações não estaria de acordo com esse movimento (que é muito complexo). Logo, se não está de acordo, não explica.
A mesma incapacidade seria sentida para justificar os dias e as noites se a Terra fosse plana. Contudo, não seriam difíceis de entender se considerarmos a Terra redonda, a girar em torno do seu próprio eixo e o Sol estiver parado. Dessa forma, umas partes ficariam iluminadas pelo Sol (dia) e outras não (noite).
Apesar do “Terraplanismo” ser uma moda agora na internet, defende ideias que já estão desatualizadas e que podemos comprovar que estão erradas.
Beatriz Costa(7ºA/AEDAFG)