Hoje, apetece-me falar um pouco sobre primos… quero dizer, sobre números primos!
E o que são números primos?
Os matemáticos costumam dizer que um número é primo se, depois de dividi-lo por todos os números menores que ele até a raiz quadrada do número em questão, não houver nenhum número que o seja capaz de dividir.
Resumindo: São aqueles números que são divisíveis apenas por 1 e por si mesmos, como por exemplo o 2, o 3, o 5, o 7, o 11 e o 13!
Como é óbvio, não existem apenas esses números primos! A sua quantidade é infinita (ainda que à medida que avançamos na sequência dos números inteiros, os primos tornam-se cada vez mais raros), assim como a sua importância no nosso dia-a-dia!
Uma das suas utilidades mais importantes passa pela sua utilização na criptografia, pois como possuem a propriedade única de serem “indivisíveis”, isso os torna ideais para escrever mensagens codificadas com chaves baseadas em números primos, que oferecem aos potenciais invasores o desafio de terem de experimentar todas as combinações possíveis, o que torna necessário o dispêndio de uma quantidade astronômica de tempo para ter sucesso.
Mas, não somos apenas nós os que utilizam os números primos no nosso dia-a-dia! De acordo com a Wikipédia, também a mãe Natureza utiliza as propriedades dos números primos, conforme pode ser comprovado através da estratégia evolutiva usada por cigarras do gênero “Magicicada”, que só viram ninfa após um número primo de anos. Isto maximiza as suas hipóteses de continuarem vivas, pois reduz as opções de comida dos seus predadores naturais (uma vez que seus predadores naturais terão de hibernar esse mesmo período também).
Como curiosidade suplementar, vale a pena referir que em janeiro de 2013, foi divulgado o maior número primo já calculado até então, com 17.425.170 dígitos (que, segundo a mesma Wikipédia, caso seja escrito por extenso, ocupa cerca de 3,4 mil páginas impressas com cinco mil caracteres cada).
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