Em muitos países, uma grande parte do dinheiro gasto em cuidados de saúde deve-se às pessoas não fazerem qualquer atividade física e, como consequência, sofrerem com doenças como a obesidade e a diabetes.
Na verdade, o exercício físico mantém os ossos, os músculos e as articulações saudáveis, afugentando as doenças crónicas e incapacitantes, como é o caso das artroses e contribui para o desenvolvimento de tecido musculosquelético saudável.
Além disso, o exercício físico reduz o risco de doenças cardíacas, infartos e acidentes vasculares cerebrais, ao melhorar a pressão arterial, os níveis de colesterol e a glicemia.
A atividade física regular e/ou o desporto trazem imensos benefícios e não só melhoram a saúde, como também são benéficos em muitos aspetos psicoafectivos e psicossociais. Está comprovado que o desporto e o exercício físico regular promovem o rendimento escolar e o bem-estar psicológico, reduzem o stress, a ansiedade, a depressão e a solidão. Enfim, o exercício físico promove a saúde mental e a autoestima.
Mesmo as grávidas beneficiam do exercício, pois este reduz os riscos de pré-eclâmpsia, hipertensão gestacional, diabetes gestacional, excessivo ganho de peso durante a gravidez, complicações do parto, depressão pós-parto e de complicações no recém-nascido.
Nós, que somos um país no “canto da Europa”, conhecidos pela boa comida e pelos bons vinhos, deveríamos querer também ser conhecidos por ter pessoas com saúde e sem doenças. Pelo menos, sem aquelas que podem ser evitadas e que são, na sua essência, causadas pela inatividade física, tais como a obesidade, a diabetes e as doenças do coração.
Pelos motivos acima e por muitos outros que não referi, mexa-se!